Nova indexação do Google promete buscas 50% mais atualizadas

Google usou ilustração para mostrar o que muda na indexação de conteúdos no índice de buscas. (Foto: Reprodução)

O Google anunciou seu novo sistema de indexação prometendo buscas atualizadas com velocidade até 50% maior do que ocorre atualmente.

O Caffeinne foi apresentado no blog oficial da companhia como a "maior coleção de conteúdo web" que o Google já ofereceu. "Em outras palavras, quer dizer que poderemos encontrar de forma muito mais rápida e atual todo o conteúdo atualizado on-line", diz o texto assinado pela engenheira de software Carrie Grimes.

Ela explicou ainda que o índice antigo do buscador tinha várias camadas, algumas atualizadas em um ritmo mais rápido do que outras – e a camada principal, a cada duas semanas. "Para atualizar uma camada do índice antigo, nós analisávamos toda a web, o que implicava em um atraso significativo entre o momento em que encontrávamos uma página e a disponibilizávamos para o usuário. Com o Caffeine, a análise é feita em pequenas porções e a atualização do índice de pesquisa é feita sobre uma base contínua, de forma global", detalhou.

À medida que novas páginas ou informações sobre as páginas existentes são encontradas, são adicionadas diretamente no índice, permitindo que o usuário encontre informações mais novas a cada busca.

A cada segundo, explica a empresa, o sistema de indexação do Caffeine processa "centenas de milhares de páginas em paralelo". O Caffeine ocupa um banco de dados com cerca de 100 milhões de gigabytes, – o equivalente à capacidade de 625 mil iPods, exemplifica Carrie – e acrescenta novas informações a uma taxa de "centenas de milhares de gigabytes por dia". [Fonte: G1]


Google Earth e Street View lançam passeio virtual na Copa

O Estádio Ellis Park, em Johanesburgo, é um dos que podem ser visitados no Street View
Foto: Reproduçãoo

A tecnologia - e a internet - permitirão aos torcedres que estejam mais "presentes" nesta Copa do Mundo. Nesta terça-feira, o Google Street View passou a disponibilizar imagens dos estádios e das cidades-sede do Mundial. É possível, por exemplo, caminhar pelo Soccer City, em Joanesburgo, o Peter Mokaba, em Polokwane, ou o Moses Mabhida, em Durban, com um alto nível de detalhes e em 360 graus, tanto dentro como em seus arredores.

Para conhecer os estádios pelo Google Street View, é necessário ir no endereço http://bit.ly/acwGF6 e escrever no campo de busca o nome do estádio e a cidade onde se encontra. A partir daí é possível fazer um passeio virtual e conhecer detalhes de cada sede da Copa do Mundo.

Também é possível conhecer cada um doz dez estádios da Copa e diversas cidades da África do Sul em três dimensões através do Google Earth, dentro do próprio Google Maps. Segundo o Google, as cidades de Rustenburg, Nelspruit, Polokwane, do Cabo, Durban, Pretoria, Porto Elizabeth, Bloemfontein e Joanesburgo também podem ser "visitadas". Estão em destaque as principais atrações de cada uma com informações cedidas pelo site oficial de turismo da África do Sul. [Fonte: Terra]

Google deixa pessoas mais inteligentes, diz Don Tapscott

O empresário canadense Don Tapscott, escritor e consultor especializado em estratégias de negócios, é otimista em relação ao impacto das novas tecnologias. Em palestra realizada hoje em São Paulo, ele definiu a chamada Geração Y (jovens nascidos a partir de 1980 e cresceram em meio a era digital) como a mais inteligente, mais capaz e responsável por uma revolução na economia e no comportamento global. E contestou a ideia defendida pelo americano Nicholas Carr, um dos pensadores mais influentes do mundo na área de negócios e tecnologia da informação, de que o Google estaria deixando as pessoas "mais burras".

Tapscott discursou nesta tarde na 20ª edição do Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab), promovida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Carr também fará palestra no mesmo evento, só que nesta quinta-feira (10), de modo que os dois acabaram não se encontrando. "O que os jovens buscam no Google são fatos, datas, nomes. Mas a internet fez com que essa geração pense de forma diferente, em 'multitarefa'", defende Tapscott.

Muita coisa está mudando no mundo com a chegada da Geração Y - que o canadense prefere chamar de Geração Net - ao mercado de trabalho. "Pela primeira vez na história, crianças e adolescentes passaram a ser consideradas autoridade em algum assunto, a saber mais do que os professores, do que os pais", diz. Ele citou diversos exemplos de jovens que conheceu há alguns anos para ilustrar sua tese, como uma menina que não lê jornal porque "só é atualizado uma vez por dia", uma adolescente que considera o e-mail ultrapassado diante de mensageiros instantâneos e redes sociais, e um garoto que dá aulas sobre internet e computadores para seus professores. "Certa vez fui fazer uma palestra em uma reunião da Felaban [Federação Latino Americana de Bancos], em Bogotá, e apresentação deu problemas. Pedi para falar com o responsável pela tecnologia do local e, em meio a um monte de equipamentos de ponta, estava um menino de 13 anos", contou o palestrante para abrir sua sessão. [Portal Exame]




Google Wave, o faz-tudo da web

O Google, o gigante da internet, pretende lançar ainda este ano um serviço que vai combinar mensagens instantâneas, e-mails, armazenagem e troca de documentos e imagens, além de recursos de redes sociais em um pacote integrado. Trata-se do Google Wave, uma espécie de super-Orkut, ou super-Facebook. Ou seja, um espaço virtual e interativo onde internautas poderão se comunicar através de textos, imagens, áudio e vídeo em tempo real.

Na verdade, o Google Wave ainda não está pronto para ser lançado no mercado. Ele, primeiramente, foi testado por desenvolvedores de softwares. Depois desta primeira bateria de testes, o novo serviço começou, deste ontem, a ser usado por 100 mil internautas comuns que se cadastraram no site da empresa. Estes 100 mil usuários foram selecionados entre 1 milhão de candidatos em todo o mundo.

O Wave (onda, em inglês) inclui lado a lado na tela do computador partes de conversas e documentos, permitindo que as pessoas se comuniquem enquanto trocam arquivos. O primeiro passo para o usuário do serviço é criar uma Wave, uma espécie de página virtual, e convidar pessoas para participarem dela. Todos que estão na mesma “onda” podem incluir textos, fotos, vídeos do YouTube, links etc. Cada item da “onda” pode ser comentado e editado e as modificações são vistas por todos imediatamente.

O Wave é considerado ainda como uma das mais promissoras inovações do Google no sentido de ampliar sua presença entre os clientes empresariais. Especialistas dizem que o projeto tem o potencial de adiantar os planos do Google para fornecer software a empresas.

Em dois posts no blog oficial do Google, a empresa informou que estava estudando planos para uma “loja de extensões monetizáveis” do Wave, que permitiria a criadores de software vender programas que ampliem capacidade do serviço.

Ainda é possível se inscrever para testar o produto, mas será preciso esperar na fila, pois, por enquanto, o Google vai ser usado pelos 100 mil selecionados. Mas o link para inscrições é https://services.google.com/fb/forms/wavesignup/

Onde está todo mundo?


Acesse o Google Latitude para descobrir se seus contatos estão na cidade ou a alguns quarteirões de distância. E escolha entre ligar, mandar SMS ou bater-papo no Gtalk:


Graças ao celular a gente se acostumou a contatar qualquer pessoa em qualquer lugar. É provável que muito em breve também fiquemos acostumados a saber em tempo real a localização de qualquer pessoa pelo celular.

Vídeo do Google expica o funcionamento do Latitude

Vídeo ensina dicas para maior privacidade no Latitude

Google Latitude, lançado na semana passada, é um recurso do Google Mapas que praticamente transforma o celular num localizador portátil. Quem permitir poderá localizar e ser localizado pelos contatos navegando pelo Google Mapas no celular, ou por um aplicativo (widget) no iGoogle, a página inicial personalizável do Google.

Usando ferramentas como o Google Latitude, Google Maps, Google Earth, que agora traz informações sobre mares, oceanos e o planeta Marte, e o Live Earth, ferramenta de mapas da Microsoft, o internauta é capaz de dar uma espiadinha em praticamente qualquer canto, um Big Brother mundial.

Para usar o Latitude, o primeiro passo é acessar a página web (m.google.com/latitude) usando o navegador do celular. A ferramenta não funciona em qualquer aparelho, só nos que usam sistema operacional Windows Mobile 5.0 ou superior, e Symbian S60, além dos Blackberry. Em breve também funcionará em iPhones, iPods Touch e smartphones com sistema operacional Android.

Depois de se cadastrar, você pode pedir a todos os seus contatos no Gmail que compartilhem com você a localização pelo Latitude. Isso equivale a receber e dar permissão para ver e ser visto. A localização não é automática, ou seja, o celular não se torna visível a qualquer um quando você se cadastra no serviço. O usuário pode escolher quem será autorizado a saber sua localização e com que precisão. Por exemplo, pode deixar que seus familiares saibam se ele está preso no trânsito, no local de trabalho ou no clube. E que contatos comerciais saibam se ele está na cidade ou não. Ou simplesmente ficar invisível. Se preferir não ser localizado, não é preciso abandonar o serviço, basta optar por não informar sua posição. “A ferramenta usa uma combinação de tecnologias, como GPS e mapeamento de antenas”, explica o diretor de comunicação do Google Brasil, Felix Ximenes.


O Google Latitude pode ser de grande valia para qualquer grupo que queira saber onde estão seus integrantes, como pais preocupados em saber se os filhos estão realmente onde dizem estar. Contudo, já há quem diga que o Latitude é uma ameaça à privacidade. Nos EUA, o Center for Digital Democracy apontou o Latitude como uma ameaça à privacidade. “O usuário determina quem verá o quê, ele controla a privacidade”, explica Ximenes. (Fonte: O Dia Online)

Google entra no mercado de ‘energia inteligente’

O Google anunciou ontem sua entrada no mercado pequeno, mas em expansão, de "rede elétrica inteligente" (smart grid), tecnologias digitais que procuram, ao mesmo tempo, manter o sistema elétrico em uma situação de equilíbrio e reduzir o consumo de energia elétrica. Várias empresas buscam maneiras de controlar a demanda por energia elétrica como uma alternativa à construção de mais usinas.

O Google desenvolveu um serviço gratuito na internet, chamado PowerMeter, que permite aos consumidores medir o uso de energia em casa e na empresa, no momento em que a energia é consumida.

O Google espera que outras empresas fabriquem equipamentos para fornecer dados ao PowerMeter. Apesar de a empresa querer lançar o serviço nos próximos meses, ainda não teve adesão de fabricantes de equipamentos. "Não conseguimos desenvolver sozinhos esse produto completo", disse Kirsten Olsen Cahill, uma gerente do Google.org, braço filantrópico da empresa. "Dependemos de todo um ecossistema de prestadoras de serviços, fabricantes de equipamentos e políticas públicas que permitam aos consumidores ter acesso detalhado ao uso de energia em sua casa, para tomar decisões mais inteligentes."

"Smart grid" é a expressão da moda no setor de energia, englobando várias medidas que incluem mais comunicação entre as empresas de energia e componentes da rede, como transformadores, linhas de energia, medidores e até mesmo eletrodomésticos, como lavadoras de louça."Eles colocam há muito tempo um chip na sua lavadora de louças, que permitiria que você a mandasse funcionar a qualquer momento que quisesse", afirmou Rick Sergel, presidente da North American Electric Reliability Corp., associação que define padrões abertos para a rede elétrica. "Se a empresa de eletricidade conseguisse conversar com a lavadora, poderia dizer à máquina para trabalhar às 2 horas da manhã no lugar de 2 horas da tarde, ou dizer ao dono da casa quanto poderia economizar se usasse a máquina num outro horário."

A rede inteligente também pode ser útil para carros híbridos, reconhecendo-os da mesma forma que a rede de telefonia celular reconhece um aparelho quando ele é ligado. A empresa poderia cobrar o dono do carro pela energia independentemente dos locais em que ele recarrega o veículo. As informações são do jornal New York Times.